Amy Bennett

As suas pinturas (neighbors) parecem tranquilas maquetas. Se olharmos com mais atenção existe algo de profundamente dramático e inquietante nestas “lindas maquetas”. Algo está para acontecer, um crime. Transparece o silêncio, a solidão, o individual na aparente colectividade. Coloca-nos no papel de um “Big Brother”, alguém que espreita a vida dos outros, a pequena vida dos outros, visto que tudo é miniatura.
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8 thoughts on “Amy Bennett

  1. Não teremos que ir além do óbvio?
    A mim tb me causam aquela sensação mista provocada pelos filmes de terror quando são vistos de dia (dão mais para rir do que assustar). Acima de tudo, estas pinturas, penso que nos dão microcosmos- a distância que vai da cama/cadeira ao fundo jardim- ou melhor, existências “vazias” muito bem pintadas; o triunfo da banalidade.

    • A arte nunca transgride os direitos humanos, ou antes a arte transgride tudo a fim de mostrar a possibilidade ou a existência duma violência. A fim de criar a ideia de até onde se pode chegar. Por isso a arte é sempre a favor dos direitos humanos, esse é o fim, um certo humanismo, mesmo quando pareça o contrário.

  2. Há que ler muito mais.
    Do pouco q sabemos a.C., até este segundo, minuto, hora d.C.
    Aquela Idade das Trevas aos dias d’hoje:-

    Guilhermo Vargas?

    É preciso não esquecer a psicopatologia…
    Ou/e então a definição de Arte.
    Há por aí mt confusão, oportunismo e divagação. Outra categoria de «máfia» diluída a tentar e ousar fingir «as artes».

    • Pois é, o difícil é saber de onde vem esse oportunismo. No entanto de Amy Bennett não vem oportunismo, encontro aqui uma genuinidade no seu trabalho.
      É preciso ler e viver mais, viver as leituras e ler a vida.
      Guillermo Vargas é o artista que colocou o cão preso a uma corda e deixou morrer? É desse Guillermo que vem esta citação? É dele que pensas quando falas da transgressão dos direitos humanos?

  3. É ! De uma terrível acutilancia e, quem pode chamar Arte áquilo?
    A escrita perde a ingenuidade,qd unimos as letras. Foi o que nos aconteceu.
    Tb estava a defender o Amy Bennett. O que me incomodou foi a frase do dia 23 «o triunfo da banalidade», embora hoje a tenha traduzido de um outro modo. As várias leituras da comunicação, directa ou indirectamente.
    Mais pinturas que procurei do Amy, continuaram a sensibilizar-me. Obrgd.

  4. É ! De uma terrível acutilancia e, quem pode chamar Arte áquilo?
    Melhor pensando, todos deixámos morrer o cão. As petições nunca chegam a tempo.
    A escrita perde a ingenuidade,qd unimos as letras. Foi o que nos aconteceu.
    Tb estava a defender o Amy Bennett. O que me incomodou foi a frase do dia 23 «o triunfo da banalidade», embora hoje a tenha traduzido de um outro modo. As várias leituras da comunicação, directa ou indirectamente.
    Mais pinturas que procurei do Amy, continuaram a sensibilizar-me. Obrgd.

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