Realismo Figurativo, Realismo Crítico, Neorrealismo

O Realismo Figurativo

  • Surgiu na URSS e nos restantes países do comunismo socialista.
  • Desenvolveu-se a partir dos anos 30.
  • Tem raiz neoclássica e académica.
  • Foi usado para propaganda e promoção dos valores ideológicos do regime de massas, numa linguagem que todos entendessem.
  • Manifestou-se na pintura, na escultura, no moral e no cartaz.
  • Temáticas ligadas às vitórias do regime e ao povo trabalhador.
  • Foi usado também pelos regimes ditatoriais do Ocidente (Nazismo Alemão, Fascismo Italiano, Estado Novo em Portugal, etc…) – Estas ditaduras fizeram da estética realista e académica a estética oficial dos seus regimes, onde a arte era controlada pela censura.

O Realismo Critico e Neorrealismo

  • Nos restantes países europeus e americanos, a tendência realista manifestou-se num sentido mais ético e humanitário (desmascarar as injustiças sociais e os sofrimentos ocultos, exaltar o povo trabalhador face à sociedade burguesa, combater os regimes autoritários, difundir o pacifismo e o anticolionalismo).
  • Concretizou-se de forma livre e pessoal.
  • Apresentava um cunho modernista, de influência expressionista, pós-dadaísta e surrealista.
  • Na França e na Alemanha teve como nome de Realismo Critico ou Realismo Social.
  • Na Itália, Portugal, Brasil, México teve o nome de Neorrealismo.
  • Nomes importantes do Neorrealismo foram os Diogo Rivera, José Clemente, Orozco e David Alfaro Siqueros.
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Mural de Diogo Rivera

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